ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES

Grazielle de Fátima Pinto RODRIGUES

Resumo


De acordo com a World Health Organization (WHO), é alarmante o crescimento de casos de transtornos alimentares (TA) em jovens, o que leva a relacionar ao ideal de beleza e consumo veiculado pela mídia, estabelecendo um padrão, muitas vezes inatingível e que vem causando grande impacto na sociedade. Este artigo tem por objetivo retratar a prática da Atenção Farmacêutica no tratamento de Transtornos Alimentares. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica baseada em literatura especializada através da consulta de artigos científicos e livros, realizados no período de agosto a dezembro de 2016. As bases de dados utilizadas foram o Scielo, Lilacs, dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde e Diretrizes oficiais. O profissional farmacêutico tem contato direto com o paciente durante a dispensação de medicamentos, sendo importante neste processo, pois muitas vezes, é possível identificar prováveis casos de transtornos alimentares podendo, então, orientá-los e até mesmo encaminhá-los ao médico e acompanhar o paciente para obter o melhor resultado terapêutico. Vale ressaltar que, além da orientação na farmacoterapia, o farmacêutico também trabalha com as medidas não farmacológicas, para que o paciente melhore seu condicionamento e, consequentemente, consiga um prognóstico favorável a sua saúde.

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